sábado, 25 de agosto de 2012

Jó #2


Antes de começar a ler esse post, veja a primeira parte aqui.


Jó suportou as afrontas: Assim como Neemias, que resistiu às investidas de Sambalate e Tobias, Jó não deu ouvidos àqueles que queriam desanimar a sua fé, tentando colocar um sentimento de culpa, por algo que ele não tinha cometido, antes defendeu ferozmente a sua integridade diante de Deus, somente se questionando o motivo de tamanho infortúnio. Aprendemos que quando todas as coisas nos forem desfavoráveis, não devemos dar ouvidos às afrontas, mas antes nos firmar em Deus, na sua vontade para nossa vida e na sua palavra, e crer que Deus fará o melhor para a nossa vida.

Jó tratou os seus questionamentos diretamente com Deus: Assim como não deu ouvidos aos seus amigos, também não buscou o conselho destes, nem se queixou aos homens (21:4), mas buscou em Deus a respostas as suas dúvidas, e como era de se esperar, Deus o respondeu! Mas não do modo que Jó gostaria que fosse, mas foi a reposta de Deus a Jó. Mesmo a resposta não sendo aquela que Jó gostaria, ele aceitou de bom grado e reconheceu a suprema majestade de Deus (42:1-6). E nós? Será que temos aceitado aquilo que o Senhor tem nos dito, mesmo que não seja exatamente aquilo que o nosso coração deseja? Lembre-se que o nosso coração é enganoso, e perverso (Jeremias 17:9), mas "O SENHOR é bom para todos, e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras." (Salmos 145:9). Devemos aprender a obedecer aquilo que Deus tem preparado para nós.

Jó orou pelos seus acusadores: Mesmo não vivendo na era da graça, Jó executou com maestria um dos ensinamentos de Jesus "Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;" (Mateus5:44). Diferente de muitos, Jó não guardou ressentimentos de seus amigos, nem de suas palavras. Nós também não devemos guardar mágoas e ressentimentos daqueles que acabam nos prejudicando, acusando, difamando as nossas vidas, antes devemos perdoá-las assim como o nosso mestre fez conosco. Talvez esse seja o passo mais difícil a se realizar.

Deus muda a história de Jó: "E o SENHOR virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o SENHOR acrescentou, em dobro, a tudo quanto Jó antes possuía." (Jó 42:10). Depois de tamanho sofrimento, depois de suportar as afrontas de seus amigos, depois de questionar com Deus, depois de ouvir e aceitar a resposta de Deus, Jó agora tem sua vida mudada após orar pelos seus amigos acusadores. Deus lhe restituiu em dobro tudo que ele tinha antes, restaurou a sua família que ele tanto prezava, e por fim morreu Jó "velho e farto de dias". Muitas vezes não compreendemos aquilo que acontece em nossas vidas, mas se confiarmos em Deus, assim como Jó confiou, nós seremos vitoriosos na adversidade e teremos um fim melhor do que imaginamos, assim como Jó o teve.


Que Deus os Abençoe!
Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário:

Postar um comentário