Amados leitores, hoje eu
compartilharei de uma reflexão muito profunda que eu li durante esses dias,
espero que gostem, assim como eu gostei.
"E achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se
obediente até a morte, e morte de cruz." ( Filipenses 2:8)
O contador de histórias americano
Archibald Rutledge fala sobe um homem que trabalhava em uma grande floresta.
Aquele homem recebeu um cachorro
bem filhotinho e cuidou dele sempre com muito carinho e muito amor. Deu leite
numa mamadeira, em sua boca e os dois, dono e cachorro, se tornaram grande e
fiéis amigos. O tempo foi passando e o homem levava seu cachorro em suas
caçadas e trabalhos na roça, nas matas perto de sua casa. O cachorrinho sempre
o acompanhava e com ele ficava o tempo todo e o obedecia em todos os momentos.
Um dia ele embrenhou-se na mata e
deixou seu jantar, numa marmita, ao lado de uma árvore e um pequeno mato seco e
deu uma ordem ao cachorro: - Não saia deste local, fique aqui e cuide da minha
marmita. O cachorro, seu grande amigo, obedeceu. Mas um grande incêndio
aconteceu naquele lugar e seu fiel cachorro morreu queimado neste grande
incêndio que destruiu grande parte das matas.
ARCHIBALD conta-nos que o pequeno
cão permaneceu junto a uma árvore guardando o jantar de seu dono e não
abandonou o local nem mesmo quando as chamas já tomavam tudo ao redor dele. O
trabalhador ficou com o coração partido ao encontrar seu pequeno amigo ainda em
chamas junto à árvore onde o havia deixado.
Com lágrimas que não paravam de
rolar por seu rosto, ele disse: "Eu tinha sempre que ter muito cuidado em
lhe mandar fazer alguma coisa porque sabia que faria a qualquer custo."
Será que somos tão obedientes a
Deus quanto aquele cão ao seu dono? A Palavra de Deus nos fala de Jesus
"que, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se
obediente até a morte, e morte de cruz" (Filipenses 2:8).
Este é o tipo de obediência para
qual Cristo nos chamou. Esta obediência, que caracteriza aquele que crê, é
baseada na própria obediência de Jesus ao aceitar a cruz em nosso lugar.
Até que ponto a nossa obediência
ao Senhor está firmada? Ela tem ido somente até ao cais de nossas pretensões
pessoais ou se mantém forte e resistente mesmo quando o barco de nossa vida
parece à deriva? Nos momentos de dor e de angústia, ou nos momentos de alegria,
temos obedecidos sempre ao Senhor Jesus?
Muitas vezes mostramos uma vida
de fé e religiosidade apenas enquanto tudo vai bem e os nossos pés trilham
caminhos de prosperidade e encantamento. Ao primeiro sinal de adversidade
tratamos de deixar o Senhor de lado e correr para todos os lugares que nos
mostrem sinais de novas possibilidades e de respostas aos nossos interesses.
Na realidade nossa fé, muitas
vezes, é ocasional e nossa obediência limitada.
Se almejamos uma vida abundante e
um futura de bênçãos e felicidade, precisamos nos colocar no altar de Deus,
confiar plenamente em tudo o que ele faz e obedecê-lo sejam quais forem as
circunstâncias.
Ele nos ama, tem o melhor para
nós e mesmo que o chão debaixo de nós se apresente árido, esperamos com
confiança que logo brotará ao nosso redor o mais lindo dos jardins.
Texto extraído de:
BRNDÃO JÚNIOR, Nathaniel Martins.
Ilustrações com aplicações práticas. 1 ed.
Curitiba, Pr: A.D. SANTOS editora, 2009.