terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Obediência a qualquer custo



Amados leitores, hoje eu compartilharei de uma reflexão muito profunda que eu li durante esses dias, espero que gostem, assim como eu gostei.

"E achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz." ( Filipenses 2:8)

O contador de histórias americano Archibald Rutledge fala sobe um homem que trabalhava em uma grande floresta.

Aquele homem recebeu um cachorro bem filhotinho e cuidou dele sempre com muito carinho e muito amor. Deu leite numa mamadeira, em sua boca e os dois, dono e cachorro, se tornaram grande e fiéis amigos. O tempo foi passando e o homem levava seu cachorro em suas caçadas e trabalhos na roça, nas matas perto de sua casa. O cachorrinho sempre o acompanhava e com ele ficava o tempo todo e o obedecia em todos os momentos.

Um dia ele embrenhou-se na mata e deixou seu jantar, numa marmita, ao lado de uma árvore e um pequeno mato seco e deu uma ordem ao cachorro: - Não saia deste local, fique aqui e cuide da minha marmita. O cachorro, seu grande amigo, obedeceu. Mas um grande incêndio aconteceu naquele lugar e seu fiel cachorro morreu queimado neste grande incêndio que destruiu grande parte das matas.

ARCHIBALD conta-nos que o pequeno cão permaneceu junto a uma árvore guardando o jantar de seu dono e não abandonou o local nem mesmo quando as chamas já tomavam tudo ao redor dele. O trabalhador ficou com o coração partido ao encontrar seu pequeno amigo ainda em chamas junto à árvore onde o havia deixado.

Com lágrimas que não paravam de rolar por seu rosto, ele disse: "Eu tinha sempre que ter muito cuidado em lhe mandar fazer alguma coisa porque sabia que faria a qualquer custo."

Será que somos tão obedientes a Deus quanto aquele cão ao seu dono? A Palavra de Deus nos fala de Jesus "que, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz" (Filipenses 2:8).

Este é o tipo de obediência para qual Cristo nos chamou. Esta obediência, que caracteriza aquele que crê, é baseada na própria obediência de Jesus ao aceitar a cruz em nosso lugar.

Até que ponto a nossa obediência ao Senhor está firmada? Ela tem ido somente até ao cais de nossas pretensões pessoais ou se mantém forte e resistente mesmo quando o barco de nossa vida parece à deriva? Nos momentos de dor e de angústia, ou nos momentos de alegria, temos obedecidos sempre ao Senhor Jesus?

Muitas vezes mostramos uma vida de fé e religiosidade apenas enquanto tudo vai bem e os nossos pés trilham caminhos de prosperidade e encantamento. Ao primeiro sinal de adversidade tratamos de deixar o Senhor de lado e correr para todos os lugares que nos mostrem sinais de novas possibilidades e de respostas aos nossos interesses.

Na realidade nossa fé, muitas vezes, é ocasional e nossa obediência limitada.

Se almejamos uma vida abundante e um futura de bênçãos e felicidade, precisamos nos colocar no altar de Deus, confiar plenamente em tudo o que ele faz e obedecê-lo sejam quais forem as circunstâncias.

Ele nos ama, tem o melhor para nós e mesmo que o chão debaixo de nós se apresente árido, esperamos com confiança que logo brotará ao nosso redor o mais lindo dos jardins.

Texto extraído de:

BRNDÃO JÚNIOR, Nathaniel Martins.  Ilustrações com aplicações práticas. 1 ed. Curitiba, Pr: A.D. SANTOS editora, 2009.
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